| A SÓS COM A SOLIDÃO |
Hoje não vou lhe ver, então perdoe-me
Por motivos que não vêm ao caso queria lhe dizer
que nem tudo são rosas ou espinhos...
Perdoe-me, mas o tempo está meio escasso
Perdoe-me se pulei o começo do fim da tua dor
Mas é que a morte dos meus sonhos me está cercando...
Nem me perturba o sono o penar dos alheios
Mas é que logo o teu me remete ao sofrimento...
Perdoe-me, mas foi o que saiu
Sei que palavras são coisas meras
Mas o sorriso secou e o olhar anda meio que tristonho
Dizem que o que conta é a intenção, descordo...
Então permita-me lhe entregar pela brisa ao pé do ouvido
um sussurro de amor!