DESCREVENDO O POETA
DESCREVENDO O POETA
E u era como um animal feroz,
D emasiadamente forte e irracional,
S abia do meu poder e do meu limite,
O nde exigia sabedoria usava a força,
N o mesmo instante que era audacioso e amoroso.
A gora eu era apenas marionete,
P orque havia caído no laço do Amor,
A inda que fosse verdadeiro este sentimento,
R essoava no peito a dor do desdém,
E nquanto buscava explicações infundadas,
C orria o tempo e ia embora a esperança,
I nconcientemente perdido e confuso,
D dissolvia em lágrimas meu amor,
O descaso feria de morte o animal forte e feroz.
B astava as lágrimas para explicar,
O tamanho da dor que eu sentia,
N ada era maior no momento,
F icava perplexo diante de tamanha força,
I sso tudo era inexplicável, o sofrimento aumentava,
M eus sentimentos se agigantavam dentro do peito.
P oderia agir ferozmente, mas faltavam forças,
A gora o caminho a seguir era incerto e escuro,
G ostando ou não me encontrava na escuridão da noite,
A ndando em círculos com a lua Rainha da noite,
N egava–me a sofrer, mas não tinha escolha,
I ndo cair nos braços da SOLIDÃO.