Tredo

TREDO

Venho pleitear este ato

E fazer-te

Entreter-se narrando esta fábula

Quão desleal; pérfido

São as armadilhas da vida

Tal qual um vão dissimulado debaixo duma escada, dum móvel, etc.

Chego a entrar em estado melancólico

Como nos engana o coração

O que nossos Olhos não podem vislumbrar

Desencanto ainda maior

Quando queremos

O que

Ou quem

Conhecemos imperfeitamente

E descobrimos o quão

Invisível nos é

Acorde imperfeito

Só tem só duas notas

Uma nos torna triste

A outra nos aniquila

E a Estiolar-se,

Murchar por uma

Utopia;

Imaginação sem fundamento

Devaneio; ilusão;

Ou felicidade; que dura pouco...

Nem toda esperança é vã

Ou as idéias quiméricas.

Quando nos colocamos

De joelhos

E pedir ao

Ser maior

Que faça sempre

A sua , não a nossa

Vontade

Temos chance

De Passar a vida de tal ou tal maneira

A tirar a ilusão

Que alguém

Além de nós

Vive o nosso sonho

Nossa vida...

E nos desviamos

Do terreno que conduzem de um a outro lugar.

Que queiramos ir

Sem nos depararmos

Com um tredo.

Crissol

Crissol
Enviado por Crissol em 07/01/2011
Reeditado em 07/01/2011
Código do texto: T2715339