ATRAVÉS DO VIDRO
A janela está aberta,
o vento visita-me.
Este ar não me oxigena.
A imagem está distorcida.
O passado parece reviver em seus olhos,
e eles brilham...
Não mais a vejo.
As horas, os dias...
Trouxeram-me o nada.
Tirei de você o que lhe faria feliz,
e fui infeliz.
Arranquei dos seus braços a vida!
Sem querê-la.
Fechei a janela para sufocá-la em mim..
Ao meu lado você rasteja,
O que deseja não está em mim.