Lástimas
Merecida conjugaçâo anelada
que carece nesta ruptura selada,
não sigamos o descaso neste
espaço ocultado.
Somos o anêmico incompácto
no deserto frio que os congela na noite,
ao repúdio que constrói a sua sorte,
regredindo na pausível guia da morte.
Sigamos a fonte passiva
que a vida nos atrai,
para esta náusea conduzida
dentre os compassos mudos
seja a deserta brisa infunda.
Lástimas de sofrimento,
num tormento destruído,
lástimas de um condimento
frio e repulsivo na noite,
fazendo com que a construtiva brisa
do criador embarque o seu manto
branco sobre a estrela do amor.
Com o devido sonho de amar
corre para se buscar o futuro certo,
não se evita o semblante deserto,
mas colide-se com esse facho de vida
e desejos constantes.