Dificilmente seremos felizes...

Mediante as dúvidas...

Vieste a mim...

E paixão contida deixa-te...

Palavras deixadas no ar...

São meras palavras...

Quando não regadas

De atitudes concretas.

Quantas encruzilhadas...

Quantos tropeços...

Ainda estarei sujeita a passar.

Para a tal felicidade desfrutar.

O peito arde,

Os olhos lacrimejam.

No corpo a saudade do teu amparo...

Que um dia foi meu.

A alma voltada para si,

Sofre pelos desagrados da vida.

Ou por escolha própria ao deixar-se

Seduzir mediante a carência.

Dê um basta na tua dor;

Afaste de ti toda cegueira.

Que a mantém no mesmo erro...

A impedindo de prosseguir...

Esquecer se faz necessário;

Quando as lacuna do ser;

Encontram se demasiadamente

Desestruturada,

Não encontrando.

Brecha para o amor.

Milene Santos
Enviado por Milene Santos em 29/12/2010
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