Dificilmente seremos felizes...
Mediante as dúvidas...
Vieste a mim...
E paixão contida deixa-te...
Palavras deixadas no ar...
São meras palavras...
Quando não regadas
De atitudes concretas.
Quantas encruzilhadas...
Quantos tropeços...
Ainda estarei sujeita a passar.
Para a tal felicidade desfrutar.
O peito arde,
Os olhos lacrimejam.
No corpo a saudade do teu amparo...
Que um dia foi meu.
A alma voltada para si,
Sofre pelos desagrados da vida.
Ou por escolha própria ao deixar-se
Seduzir mediante a carência.
Dê um basta na tua dor;
Afaste de ti toda cegueira.
Que a mantém no mesmo erro...
A impedindo de prosseguir...
Esquecer se faz necessário;
Quando as lacuna do ser;
Encontram se demasiadamente
Desestruturada,
Não encontrando.
Brecha para o amor.