“Cinzas de alecrim”
Deixo a teu gosto...
Asas...Pela metade!
Não tirei nada do lugar...
Odor de alecrim, delírios, sonhos!
E desapareço com a saudade!
Deixo ao amanhecer, e ao Sol posto,
inteira sede de autenticidade!
Você não sabe...Mas hoje eu não choro!
Atônita apenas...Por haver cultuado uma ilusão,
eu dispenso o sonho, para não apagar as estrelas!
O tempo foi longe demais, desbotou a razão!
Não recolha palavras, deixe-as camufladas,
entre as minhas e as suas...Não farão mal
Porque já estarão embaçadas!
Não há cura, para mágoas letradas...
E porta fechada, não revela serventia!
Nas madrugadas, seremos expectadores,
beirando a calçada...Olhares que roubam...
Uma sobra de Lua com cara de boba,
de luar abastada... Sua sapiência, ousou mentir,
que nada viu. Portanto irá reagir de forma natural
Lambendo as cinzas, soprando as brasas
Sem leitura, sem sinal...Sem companhia
Pra explicar a poesia, que vasa, sem ponto final,
na barra da noite, e com a alma vazia!
***
27/12/2010
Deixo a teu gosto...
Asas...Pela metade!
Não tirei nada do lugar...
Odor de alecrim, delírios, sonhos!
E desapareço com a saudade!
Deixo ao amanhecer, e ao Sol posto,
inteira sede de autenticidade!
Você não sabe...Mas hoje eu não choro!
Atônita apenas...Por haver cultuado uma ilusão,
eu dispenso o sonho, para não apagar as estrelas!
O tempo foi longe demais, desbotou a razão!
Não recolha palavras, deixe-as camufladas,
entre as minhas e as suas...Não farão mal
Porque já estarão embaçadas!
Não há cura, para mágoas letradas...
E porta fechada, não revela serventia!
Nas madrugadas, seremos expectadores,
beirando a calçada...Olhares que roubam...
Uma sobra de Lua com cara de boba,
de luar abastada... Sua sapiência, ousou mentir,
que nada viu. Portanto irá reagir de forma natural
Lambendo as cinzas, soprando as brasas
Sem leitura, sem sinal...Sem companhia
Pra explicar a poesia, que vasa, sem ponto final,
na barra da noite, e com a alma vazia!
***
27/12/2010