Não vê?

Só quando há promessas é que existem as horas,

só quando há derrota é que existe orgulho,

choro por horas e promessas fartas,

decepção quando o presente sai do embrulho.

A multidão suspensa rompe o social,

o frio que vejo no indivíduo já causou guerras,

olhando torto e pra tudo nem se vê o mal,

o silêncio é insuportável pras feridas abertas.

Não vê?

Aqui em casa já tivemos várias guerras,

pode usar o que é meu, já cansei das batalhas!

Correr pra onde?

O encontro é sempre com teu corpo,

e nunca, jamais, me arrependo do choque.