Até a Meia noite
Dezessete e Dezessete
O temor não te acomete
E não cai perante a culpa
De ter feito o que fez?
Enganar-me no fim
Fazer-me crer no amanha
E então, proporcionar-me o fim
De qualquer espécie de amanha
Sabes que desta vez
Não mais me escapará
Pois não saberá o que fez
E nem do que se tratará
Já em tua submissa derrota
Suas juras não me valerão
Seu olhar não me arrebatará
Pois então assim, nem tente
Posso não ser forte o suficiente
Dezenove e Dezenove
Venha e escute meu clamor
Fique longe, por favor
Do meu temor, pois essa dor
Se apaga enquanto chove.