Até a Meia noite

Dezessete e Dezessete

O temor não te acomete

E não cai perante a culpa

De ter feito o que fez?

Enganar-me no fim

Fazer-me crer no amanha

E então, proporcionar-me o fim

De qualquer espécie de amanha

Sabes que desta vez

Não mais me escapará

Pois não saberá o que fez

E nem do que se tratará

Já em tua submissa derrota

Suas juras não me valerão

Seu olhar não me arrebatará

Pois então assim, nem tente

Posso não ser forte o suficiente

Dezenove e Dezenove

Venha e escute meu clamor

Fique longe, por favor

Do meu temor, pois essa dor

Se apaga enquanto chove.

Leo Zapparoli
Enviado por Leo Zapparoli em 17/12/2010
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