ERRO MEU
Os teus devaneios quimeros,
essa tua pêndula de pedra,
assustam até os pômelos
da mulata que lá requebra
ávida de vis anelos.
Minh´alma enamorada
por tua apática pessoa
não via nem a alvorada
nas névoas espessas na prôa.
Não sei como tanto amei
alguém tão gélida assim
talvez porque muito sonhei
com alguém que gostasse de mim.
Lastimo, o erro foi meu,
por ficar tomado de cegueira,
o meu coração que sofreu
nos braços da noite fagueira.
Não sei se é isócrona a dor,
se estou em teus pensamentos,
mas se um dia me tiveste amor
não te esqueças daqueles momentos.
(YEHORAM)