ERRO MEU

Os teus devaneios quimeros,

essa tua pêndula de pedra,

assustam até os pômelos

da mulata que lá requebra

ávida de vis anelos.

Minh´alma enamorada

por tua apática pessoa

não via nem a alvorada

nas névoas espessas na prôa.

Não sei como tanto amei

alguém tão gélida assim

talvez porque muito sonhei

com alguém que gostasse de mim.

Lastimo, o erro foi meu,

por ficar tomado de cegueira,

o meu coração que sofreu

nos braços da noite fagueira.

Não sei se é isócrona a dor,

se estou em teus pensamentos,

mas se um dia me tiveste amor

não te esqueças daqueles momentos.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 16/12/2010
Código do texto: T2674458
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.