O SILÊNCIO
Calo-me.
Pois sei de teu apego ao amor passado:
Não vale a pena falar.
Calo-me.
Pois vejo teu desprezo por meu sentimento:
Não vale a pena chorar.
Calo-me.
Pois não sou tão importante para ti:
Não vale a pena acreditar.
Calo-me.
Pois ao falar exponho chagas passadas:
É melhor não refletir.
Calo-me.
Pois todo amor que sinto a ti não basta:
É melhor não prosseguir.
Calo-me.
Pois sou ninguém perto do que é a outra:
É melhor não insistir.
Por tudo isso, o silêncio tem valor.
Posso viver engasgada por amor?
Calo-me.
Parece-me melhor um futuro de solidão
Do que viver nessa obscura aflição.
publicado também no meu site
(Imagem: http://angelabeneguedes.blogspot.com/2009_11_01_archive.html)
Calo-me.
Pois sei de teu apego ao amor passado:
Não vale a pena falar.
Calo-me.
Pois vejo teu desprezo por meu sentimento:
Não vale a pena chorar.
Calo-me.
Pois não sou tão importante para ti:
Não vale a pena acreditar.
Calo-me.
Pois ao falar exponho chagas passadas:
É melhor não refletir.
Calo-me.
Pois todo amor que sinto a ti não basta:
É melhor não prosseguir.
Calo-me.
Pois sou ninguém perto do que é a outra:
É melhor não insistir.
Por tudo isso, o silêncio tem valor.
Posso viver engasgada por amor?
Calo-me.
Parece-me melhor um futuro de solidão
Do que viver nessa obscura aflição.
publicado também no meu site
(Imagem: http://angelabeneguedes.blogspot.com/2009_11_01_archive.html)