DESVENTURA DO CORAÇÃO

Eu sempre te amei
Mesmo quando dizia não
Quando brigava até a exaustão
Mesmo quando decidido a dizer adeus
Era o adeus que me dava adeus
E lá na porta ficava eu
Com as malas na mão
E os olhos calejados.
Então o corpo cansado
Em demasiado
Dava meia volta
Fechava a porta
Antes porém, entrava o perdão
Me abraçava e de braços dados
Me levava para outra desventura do coração.





Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 07/12/2010
Reeditado em 07/12/2010
Código do texto: T2659092
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