Criação desgovernada
Direção ?
Não houve
E a atenção , o “ter cuidado” ?
Não existe .
As falhas humanas aos montes
Sentindo a obrigação de sumir
O tempo devora .
A simples arte de não se acostumar .
Sangue ?
Só coagulado
Já frio , e desprendido
Cronos ataca , Cronos devora .
Sabedoria ?
Um “blá blá blá” qualquer
Uma mesa redonda …
Amigos , e quem se possa chamar .
Analise você ...
Quão banal é abdicar do direito de não ser
Se sabemos que ao final de tudo
O nada sempre apavora .
Florestas negras possuem sombras douradas …
No escuro só é possível se ver os focos de luz .
O tempo devora .
Não hei de tardar .
Daniel Sena Pires – Criação desgovernada (22/10/2010)