borboletas
Deixo de existir quando deixar de nascer.
Olha a borboleta, vive entre os amantes da vida
Uma vida de poucas memórias
O vento passa como o sol que nasce e dorme.
O vento que leva, entre outras coisas.
Uma borboleta que voa
Uma amante da vida
Uma vida sem “amante”que voa.
Olha a borboleta triste!
Mais com ela o vento não se magoa
Passa e a leva como uma amante.
Que se perdoa!
Nascer entre elas é deixar de existir
É como voar ao vento
É como ser amante.
De quem não ama
É como ser a borboleta.
Que nasce entre os amantes.
Mais não vive o vento.
Só passa por ele.