Vago Amor
Dias inertes em pensamentos vãs.
O que foi feito do amor de ontem?
Dos carinhos que ditavam as rédeas da noite,
do amanhecer em êxtase em calmaria.
O que foi feito de nós quando entre lençóis,
afagávamos nossos egos ensandecidos de prazer?
Podia ser a penúria que fosse, tínhamos a nós,
éramos um só em enredar sentimentos de desejo.
A ternura dedilhava nossas ações em canções
e sorrisos se faziam. Nos fazíamos felizes!
O tempo cumplice do desafeto restou,
não aplacando a insana tormenta que esquadrinhou
o peso da leveza que um dia nos curou feridas
hoje expostas, doloridas, porque ele, o tempo,
impera imperfeito, sombrio e revolto, _ele habita!
Edna Fialho
Dias inertes em pensamentos vãs.
O que foi feito do amor de ontem?
Dos carinhos que ditavam as rédeas da noite,
do amanhecer em êxtase em calmaria.
O que foi feito de nós quando entre lençóis,
afagávamos nossos egos ensandecidos de prazer?
Podia ser a penúria que fosse, tínhamos a nós,
éramos um só em enredar sentimentos de desejo.
A ternura dedilhava nossas ações em canções
e sorrisos se faziam. Nos fazíamos felizes!
O tempo cumplice do desafeto restou,
não aplacando a insana tormenta que esquadrinhou
o peso da leveza que um dia nos curou feridas
hoje expostas, doloridas, porque ele, o tempo,
impera imperfeito, sombrio e revolto, _ele habita!
Edna Fialho