Poema IV

Gostaria de dizer não te amo,

Gostaria de dizer não te quero

Pois tudo seria mais fácil

E tudo seria evitável

Vivo um amor que não pode ser vivido,

Vivo nas profundezas de um abismo escondido

Jogada em prantos

Sobre os mantos do desconhecido

Onde o silêncio grita seu nome

Vivo no vazio de um amor inexistente

Na escuridão onde as sombras não alcançam

Vivo aonde resta um fio de esperança

E na lembrança,

Levo tudo aquilo que jamais tivemos.

Tudo o que me resta

São essas tres paravras gravadas a fogo em meu coração:

Eu te amo.

Caarol
Enviado por Caarol em 02/12/2010
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T2650070
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