Menos que nada.

Menos que seixo,

A dissolver totalmente,

Anular e apagar.

Antes seio, esteio, fecundo,

Antes seara, que alimenta,

Agora savana esparsa,

A secar a fonte abundante,

Do nosso amor.

Seu amor era transcendental,

Agora virou matéria sem sentimentos;

Nosso amor era consistente,

Havia carisma.

Sim houve ruptura de sentimentos,

O amor o carinho, a benevolência,

Agora seus valores são outros.

Diz-me aonde quer chegar,

A ilusão é vazia, fez do seu coração,

Um depósito de fantasia, e numa hora,

Você vai afundar.

O que vale tanta beleza,

Sem a riqueza do seu coração.

O que vale o invólucro,

Se por dentro está vazio.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 01/12/2010
Código do texto: T2647888
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.