Marcas
Por mais que o tempo passe, e tudo mude enfim,
E que as coisas se transformem totalmente dentro de mim.
As marcas do que se foi, são como as cinzas do carvão,
Espalhando-se no ar, enegrecendo a visão.
Quisera eu ter um antídoto, uma fórmula de confiança
Mas os cristais que se quebram não podemos consertar.
É como trazer na bagagem uma indesejável herança,
Com o peso da insegurança sempre a se revelar.
É fruto dos meus desatinos, é fruto das minhas tristezas,
Momentos que todos os dias eu tento em vão esquecer.
Pois sempre haverá recaídas e com elas incertezas.
E não importa o que eu faça, as lembranças não vão morrer...