Marcas

Por mais que o tempo passe, e tudo mude enfim,

E que as coisas se transformem totalmente dentro de mim.

As marcas do que se foi, são como as cinzas do carvão,

Espalhando-se no ar, enegrecendo a visão.

Quisera eu ter um antídoto, uma fórmula de confiança

Mas os cristais que se quebram não podemos consertar.

É como trazer na bagagem uma indesejável herança,

Com o peso da insegurança sempre a se revelar.

É fruto dos meus desatinos, é fruto das minhas tristezas,

Momentos que todos os dias eu tento em vão esquecer.

Pois sempre haverá recaídas e com elas incertezas.

E não importa o que eu faça, as lembranças não vão morrer...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 01/12/2010
Código do texto: T2646717
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