CRIME DE AMOR...
Arrancaste de mim
O melhor que eu tinha
Extraíste de mim,
Toda a poesia...
Levaste o sol, o calor
Sugaste a paz, o amor
Sorveste em mim
O que de melhor havia
E quando nada mais restava
E tudo em mim já agonizava
Mataste-me, por fim
Sem anestesia...
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O amor é assim
Surpreendente
Nos pega de jeito
De qualquer jeito
Nos deixa confusos
Faltando parafusos
Com defeito
Chega
Se isntala
No quarto
Na cozinha
Na sala
Se faz presente a toda hora
E quando menos se espera
Já era
Vai embora!
(Eurípedes Barbosa Ribeiro)
(obrigada, poeta, pela linda interação!)