PERSONA NON GRATA
 

Chamo você e não me ouves,
Aceno para o teu coração,
Mas em vão corro atrás,
Essa tentativa de amar nunca houve.
 
Dou minhas mãos,
E você não as segura,
Trata minha inocência com faz
A mais orgulhosa criatura.
 
Clamo por tua presença,
Tento ouvir tua voz,
Perto de mim, mas você foge,
E o que mais me consola é tua ausência.
 
Compro flores e você não as rega,
Faço raios-X de quem sou,
Mas tu não vê minhas dores,
Dedico todo meu amor e você me renega.
 
Não sei por que és tão ingrata,
Não sabes o que sinto,
Em meu cinto tudo dói,
Por essa emoção apática.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INVITÁCION. Edinaldo Formiga. São Paulo: 12/12/09.
 
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 23/11/2010
Código do texto: T2631940
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