Retalhos ...
... Em Meias Verdades
Fale-me dos sonhos que navegam
Em toda sua extensão...
Dos delírios que explodem
Feito bolas de sabão
Das cantigas e prosas
Que se dão em explosão
Dos retalhos de tantas vidas
Que despedaçam pelo chão
Dos beijos e caricias
Que acalentam seu tesão
Das delicias a tanto contidas
Esquecidas...adormecidas ? isso não !
Dos lamentos incertos
Na certeza da emoção
Dos limites sem limites
Que se quebram em ilusão
Dos gritos sumidos, amordaçados
Pelos caminhos em construção...
Fale-me...
Se puder...
Fale-me, não poupe, nem um pouco
O meu pobre coração
Que feito criança se envereda
Por tempos de indefinida profusão.