MADRUGADA
Um grito rasgara um pranto,
Um pranto secara no grito.
À noite morriam encantos,
Pelos cantos do teu infinito.
Infinitamente nas plagas,
O meu riso acabara no nada.
Sem nada o meu corpo vaga,
No tudo da madrugada.
Á noite não fora embora,
O dia também não chegara.
Minha vida perdeu-se agora,
No riso que não destilara.