Naufrágio
Quando o intrépido navegante,
Enfrenta as vagas e as brumas
Não vê à frente os dentes que o mar arreganha
Não por maldade, mas por natureza.
Uma natureza que não delibera.
E se lhe ocorre, topar com um desses caninos expostos
O terrível naufrágio não se evita,
Os destroços que sobram daqueles sonhos soçobrados
São avisos para os outros aventureiros que passam
E vencem
Mas então ninguém mais enxerga a esperança que se afoga
Enquanto luta para sobreviver