Naufrágio

Quando o intrépido navegante,

Enfrenta as vagas e as brumas

Não vê à frente os dentes que o mar arreganha

Não por maldade, mas por natureza.

Uma natureza que não delibera.

E se lhe ocorre, topar com um desses caninos expostos

O terrível naufrágio não se evita,

Os destroços que sobram daqueles sonhos soçobrados

São avisos para os outros aventureiros que passam

E vencem

Mas então ninguém mais enxerga a esperança que se afoga

Enquanto luta para sobreviver

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 19/11/2010
Código do texto: T2625347
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.