Acaso
Sem nenhuma busca
Encontros displicentes
Esperas inexplicáveis
Conquistados em cada olhar
Sentimentos inexoráveis
Deu cor à minha felicidade
Plantou sorrisos
Regrados com lágrimas
Se acaso lembrar-se dos momentos
Resumidos aos flagelos da saudade
Encontre-me em seus pensamentos
Pousei por acaso
Em campo aberto
Se me vir por aí a sangrar
Sinta esta vibração inocente
Não há mais coincidência
É a vida que reinventa
Fantasias em peito minado
Se acaso eu chorar
Não tente colher
Minhas lágrimas com as mãos
Deixe-as que rolem
Pelo chão
Meu cúmplice, meu coração
É o por quê
Que explica a razão...
MÁRCIO DE OLIVEIRA
18/11/2010