Não mates a mim
Aos poucos o sofrer tomou forma
Invadiu meu coração
Instalou-se de tal forma
Que expulsou de vez a felicidade...
Alimentando-se dos fatos
Cada dia mais forte
Foi mudando a minha sorte
Escrevendo outra história...
Teus olhos que me enfeitiçavam
A ternura que me abraçava
Tudo uma armadilha
Era a maldade tua fantasia...
Nas garras do destino
A esperança em desatino
Sou fardo pesado pra carregar
Assim vejo-me aos teus olhos.
Jamaveira
11.10.06