Um diálogo
Não fosse a dor da saudade que me
escurece a alma e me corrói em prantos...
Das lágrimas em rios que teimam
em cair e me sufocam em lamentos...
E o sentimento de impotência em
nada poder fazer por um passado que
se foi e um futuro longe que não
consigo compreender...
Na escuridão do dia, vislumbro a
claridade da noite em um sono que
não chega, pelas elucubrações do
pensamento... Então choro...
E peço socorro à madrugada,
banhada de sentimentos de puro
enlouquecer, num nascer do sol
que por birra... Nunca vem...