O diamante sem brilho
O estado bruto das criaturas
A falta da lapidação
Entoa-nos versos mudos
Contornos movediços
Aniquilação
Essa vontade titânica
Quero transpor
Obstáculos invisíveis
Para chegar
Onde nunca estou
Vendo você não reajo
Fico em estado de topor
Para perder-me nesse fosco
Brilho sem amor
Ser Uno
Não ser
Circulo que não move
Paralisia subjetiva
Mas...
Onde estar você?
Nessa mina sem pedra
Onde o vento não refresca
Onde o pecado se entrega
O vicio é o que impera
E o lamento
Vem à tona
Você não é real!