Adeus
Foi a lua a nossa única testemunha
Viu meus passos caminharem a tua frente
Meu silêncio esconder a minha alma doente
O desejo de voltar a ti meus olhos
Mas pela minha dor, o coração se opunha.
Bem sabia que meu silêncio não seria eterno
Também jamais de ser haveria
Ao abrir meus olhos, cada passo teu me doía
Lembro ainda do calor daquele abraço
Tão puro, tão meigo, tão terno.
Confunde-me a mente tua baixa voz
Sussurravas ou era apenas o vento soprando?
Te desculpas? Mas por quando?
Nada de errado fizestes, bem o sabes
Não te prendas a lembrança do que fomos nós.
Temo que não mais o mesmo calor em meu abraço sentirás
Guardes então, de mim, esta lembrança
Torno, então, a teu ouvido o meu sorriso, criança
Embora doloroso, eterno fosse esse momento
Não! Apenas vá! Não quero que me vejas chorar...