Feridas da alma!

Olho em teus olhos

E não mais enxergo o teu brilho...

Não consigo mais ver-te.

O mistério do amor se desmanchou,

Derreteu como a neve ao sol.

O castelo de pedra virou pó.

Um lar transformado em tribunal,

Um amor em marginal

Acuado por ranger de dentes...

Por olhares enflechados...envenenados...

Com ódio...rancor, disfarçado em amor.

O lamento de palavras secas é a demonstração nítida

De que o caminho traçado foi um mero engano

E as conseqüências desse engano

É apenas tratar das feridas da alma.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 11/11/2010
Código do texto: T2609128
Classificação de conteúdo: seguro