Feridas da alma!
Olho em teus olhos
E não mais enxergo o teu brilho...
Não consigo mais ver-te.
O mistério do amor se desmanchou,
Derreteu como a neve ao sol.
O castelo de pedra virou pó.
Um lar transformado em tribunal,
Um amor em marginal
Acuado por ranger de dentes...
Por olhares enflechados...envenenados...
Com ódio...rancor, disfarçado em amor.
O lamento de palavras secas é a demonstração nítida
De que o caminho traçado foi um mero engano
E as conseqüências desse engano
É apenas tratar das feridas da alma.