Corpo sem alma!

Corpo vazio, sem alma

Vagando entre o imã da solidão.

Lágrimas que se represam

Em lacunas do invisível.

Emoções contorcidas, enferrujadas, sombrias...

O véu da soberba esconde o brilho de um olhar

Que em outrora iluminou o meu caminho.

Palavras se escondem nas reticências do tempo.

Mentiras e verdades

Se confundem com a fragilidade da dúvida,

Com a inércia da insensatez .

Corpo vazio, sem alma

Sem brilho, apenas um corpo sem alma.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 11/11/2010
Reeditado em 11/11/2010
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