Angustia profunda

Ó angustia profunda,

que consome sem pena,

a alma padece,

com tamanha violência.

O dia escurece,

a noite entristece,

o tempo se alonga,

a eternidade se perde.

Ó sentimento injusto,

que esconde a felicidade,

em um corpo proibido,

que minha vida invade.

Corre entre minhas veias,

arrepia todo o meu ser,

dispara meu coração,

realça meu viver.

Esbarro no leito de solidão,

que naturalmente infiltra,

nos espaços vazios,

existentes no meu coração.

O som desaparece,

como o silêncio que propaga,

meus olhos adormecem,

meu amor se cala...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 08/11/2010
Código do texto: T2604571
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.