Angustia profunda
Ó angustia profunda,
que consome sem pena,
a alma padece,
com tamanha violência.
O dia escurece,
a noite entristece,
o tempo se alonga,
a eternidade se perde.
Ó sentimento injusto,
que esconde a felicidade,
em um corpo proibido,
que minha vida invade.
Corre entre minhas veias,
arrepia todo o meu ser,
dispara meu coração,
realça meu viver.
Esbarro no leito de solidão,
que naturalmente infiltra,
nos espaços vazios,
existentes no meu coração.
O som desaparece,
como o silêncio que propaga,
meus olhos adormecem,
meu amor se cala...