SEM ÂNIMO*

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Bem tarde,quando bate a solidão,

a candura evapora,como espirais,

perdendo-se na alucinação,

de uma mente,sem vitais sinais.

Quero acreditar,sem chorar jamais,

que a dor letal,dilacera a afeição,

suporta o vazio pesado demais,

quando leva o amor,a separação.

Estranhamente a fatalidade

transformou a nossa vida oca

num imenso sofisma de vontade.

De repente,o sangue já não arde,

o pranto rola,espuma a boca,

do gosto amargo,de um ser covarde.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 04/11/2010

arizla
Enviado por arizla em 04/11/2010
Código do texto: T2596901
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