Là se vai a tarde.
Não ouço nela o som de adeus....
Caminha sozinha procurando respostas;
Perguntando na manhã o que dura eternamente?
 
Frio e quente...
Sem socorro está a vida.
Árvores, bem-te-vi, sanhaço, tesourinha cantavam aqui.
Agora, fizeram o que o vento fez: fugiu!

Pássaro confuso!
Lagoa chorando triste por alguém que partiu...
E vive sem as garças...!
Lá na beira do rio!

Quem banhará as folhas do chão?
Os galhos vazios, sem vozes e sem céu?
Quem ouviria se meu coração gritasse:
Que sou como o sertão quando finda a tarde...?

Sou o silêncio chorando de saudade
Para que o tempo passe...
Sou os galhos vazios, sem vozes e sem o céu...
Por favor me abrace!

De Magela e Teresa Cristina Flor de caju
DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 03/11/2010
Reeditado em 03/11/2010
Código do texto: T2594833
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.