Quando choro por ti
Os olhares que quero não tenho
As palavras doces não vem
Não me procuram
Contenho-me
Entediado
De monossilábicas
Com tons emitidos amargos
Soando aos meus ouvidos como fardos
Atormentada se encontra minha alma
Reclamando ao meu coração:
És tão irracional!
Pede calma
Uma tristeza
Que se faz presente
Em mim querendo moradia
Está proibida, mas se faz onipresente
Angústia persevera, invade meu interior
Está me umedecendo por dentro
Não sei quanto aguento
Tanto ardor
Agora choro
Desequilibrado, nada rente
Com equilíbrio, represei rios nos olhos
Pois de lágrimas me encharquei, completamente.