Tempo e espaço
Como numa fila de banco
Esperando para sacar o dinheiro
Meu coração vai ficando pudico,
Tamanho é o peso do meu fadário.
Não posso fazer nada,
No meu peito liberar-se um grande brado,
Acalmo-me ao ver seu rosto plácido,
Com isso coloco em mim mesmo uma brida.
Mas digo não! Expulso esse sentimento
Junto com ele esse tormento,
Prefiro mil vezes está sozinho,
Conheço muito bem esse caminho.
Como uma lua em uma bela noite
Sem as estrelas ao meu lado,
Sinto-me deslocado,
Procurando ser sempre retumbante.
Quero que alguém me olhe, sou humano
Daqueles que falam muitas besteiras,
Assim não conquistando nenhuma Hetaira,
Perdendo-me no tempo e espaço.