Tempo e espaço

Como numa fila de banco

Esperando para sacar o dinheiro

Meu coração vai ficando pudico,

Tamanho é o peso do meu fadário.

Não posso fazer nada,

No meu peito liberar-se um grande brado,

Acalmo-me ao ver seu rosto plácido,

Com isso coloco em mim mesmo uma brida.

Mas digo não! Expulso esse sentimento

Junto com ele esse tormento,

Prefiro mil vezes está sozinho,

Conheço muito bem esse caminho.

Como uma lua em uma bela noite

Sem as estrelas ao meu lado,

Sinto-me deslocado,

Procurando ser sempre retumbante.

Quero que alguém me olhe, sou humano

Daqueles que falam muitas besteiras,

Assim não conquistando nenhuma Hetaira,

Perdendo-me no tempo e espaço.

Henhippe
Enviado por Henhippe em 01/11/2010
Reeditado em 01/11/2010
Código do texto: T2590811
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.