PRISIONEIRO...
Chicotes sibilando, cortam o ar
seus olhos condenam, me fazendo chorar.
Enclausurado,
calabouço gélido é seu íntimo.
Palavras, gumes afiados
mutilado,
queres extrair minh’alma?
Pois o coração jaz pútrido
num canto escuro de seu prazer.
Algemas cortantes fazem-me sangrar...
Prisioneiro,
até eu deixar de te amar.