Essa desordem que rompe
carretéis arredios em mim,
amanheceu do teu roubo
às confiantes tardes
de ruas que me fitavam,
com olhos de amarelinhas...
E tua incisiva sedução
nas promessas de maio
mastigavam mentiras
...Que verdades jurei!
Pois todas me cabiam
...Ah, como cabiam
nos espaços de flores colhidas
às mãos afagando terra
semeando beijos de caules
E antes que enjaules a mim
dores de saber-te quem és
Finco pés de horta
visto-me taquarais...
À tua porta, deserto-te!
Senhora dos vendavais