GRAFITO
Rememorei a reverberação
Do teu simbólico réquiem
Misto de perdão e condenação
De forma atemporal e abissal
As mudanças de estações
E as epigrafes que deliberadamente
Redigia ao soar do clarim
Anunciando marcha fúnebre
Sob o olhar vândalo e lúgubre
Que jazia indiferente e rente
Ao teu atroz rosto
Que beirava o desgosto
Entre uma e outra vazão
Que servia de expiação ou inspiração
Para quem não mais se satisfazia com arroz e feijão
E não se comprazia com o que sentia o próprio coração.
Rememorei a reverberação
Do teu simbólico réquiem
Misto de perdão e condenação
De forma atemporal e abissal
As mudanças de estações
E as epigrafes que deliberadamente
Redigia ao soar do clarim
Anunciando marcha fúnebre
Sob o olhar vândalo e lúgubre
Que jazia indiferente e rente
Ao teu atroz rosto
Que beirava o desgosto
Entre uma e outra vazão
Que servia de expiação ou inspiração
Para quem não mais se satisfazia com arroz e feijão
E não se comprazia com o que sentia o próprio coração.