Mesmo depois de tudo acabado
Há quem aceite a traição e perdoe.
Há quem não aceite e até mate.
E não importa o quanto a canção destoe,
o quanto a dissonância ecoe,
ao tanto que isso arrebata.
Há quem suporte a dor e acostume.
E quem mostre na face que a vida pode ser ingrata.
E não importa o tempo que foi passado,
quando o presente diz que nada é superado,
e o ciúme é o açoite que mais maltrata.