As Janelas Embassadas do Trêm e Minha Alma Vazia
Quero mergulhar no Tietê
Noite de solidão
Mais podre que tuas águas imundas
É minha alma vazia
Desilusão, desilusão...
É volúvel todo início de primavera
Setembro está por um fio
Ou são as inconstâncias de minha alma
Que alteram o tempo
Ou é o tempo
Que gela, descongela
E primavera em meu peito
Nesse início de estação
Mas neste instante grave
O clima é fresco,
Ameno, meio termo
Tudo parece meio a esmo mesmo
E logo eu estarei em casa
Vou sair do trêm (Estação Santana)
Pegar um ônibus
Com direção à minha cama
E amanhã terei um novo dia.