As Janelas Embassadas do Trêm e Minha Alma Vazia

Quero mergulhar no Tietê

Noite de solidão

Mais podre que tuas águas imundas

É minha alma vazia

Desilusão, desilusão...

É volúvel todo início de primavera

Setembro está por um fio

Ou são as inconstâncias de minha alma

Que alteram o tempo

Ou é o tempo

Que gela, descongela

E primavera em meu peito

Nesse início de estação

Mas neste instante grave

O clima é fresco,

Ameno, meio termo

Tudo parece meio a esmo mesmo

E logo eu estarei em casa

Vou sair do trêm (Estação Santana)

Pegar um ônibus

Com direção à minha cama

E amanhã terei um novo dia.

Geremias Costa
Enviado por Geremias Costa em 02/10/2010
Reeditado em 07/10/2010
Código do texto: T2534577
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