DAS DORES DOS JOÕES DE NIINGUÉM

GRITO

GRITO, SIM

A DOR DE MEU ÍNTIMO

RESSECADO PELA DOR DE MEU ÚTERO VAZIO,

SEM MEU REBENTO,

JÁ PARIDO

E AGORA CRUELMENTE ASSASSINADO.

PELO DESCASO DE TANTOS,

QUE DETÉM O PODER NA MÃO DE POUCOS.

E NEM SABEM DAS DORES DE VIDA DO MEU JOÃO,

COMO TANTOS JOÕES PELA VIDA.

E DE TANTAS MÃES COM SEUS ÚTEROS VAZIOS

E SEUS CORAÇÕES TAMBÉM, PARA SEMPRE,

PARTIDOS

PALA DOR DA TRAGÉDIA

DE VEREM A VIDA DE SEUS REBENTOS

CEIFADAS PELA VIOLÊNCIA COTIDIANA.

QUE JÁ FAZ PARTE DO DIA-A-DIA...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 02/10/2010
Reeditado em 04/10/2010
Código do texto: T2533138
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