Dor profunda

Tento, juro, não pensar

que já não pensas mais em mim

Procuro, em vão, acreditar

que foi melhor assim

Sou poço de mágoas

numa terra árida, infecunda

Quem dera se muitas águas

levassem embora essa dor profunda

Então os olhos, livres de lágrimas,

enxergariam novos caminhos

onde já não haveria lástima

nem tristeza, ou espinhos

Crisálida (Ângela Mendes)
Enviado por Crisálida (Ângela Mendes) em 29/09/2010
Reeditado em 30/09/2010
Código do texto: T2528283
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