Perdição
Estou entregue
às traças, às moscas, aos ratos, ao tempo
[e a Deus.
E sou, de todas as criaturas
– que se movem –
a mais sórdida...
Contenho, a muito custo, meus demônios
e nem mesmo sei até quando
os suportarei comigo...
enjaulados...
Se um dia – à luz do sol ou da lua –
(Não importa!)
Segregar-me eu deles...
Temo que será este o dia da minha
real, pura e inteira perdição...