Crença Ridícula*
Se puder,não digas nada.
Só te peço...fiques comigo.
Choro,e menhuma lágrima cai.
E se as nuvens estiverem escuras,
Logo...o arco íris sai.
Não;não digas nada,
Basta ficar mais um pouquinho,
Agora,a noite fria e escura,
Matura o pensamento,e a voz me cala.
Vem,acalma meu delírio,nesta hora,
Dai-me força,muita força!falai-me apenas,
Enquanto desejo chorar,amparada em teus braços.
Abatida,lá dentro de mim,um mundo,
Síntese de tristeza,de rendição de indiferença.
Eu quero ouvir tua voz dizer tudo,
E sem ser ridícula,acreditar que não fui traída.
******
Alzira Paiva Tavares
Olinda 17/09/2010