JOVEM NOVAMENTE QUERIA SER

JOVEM NOVAMENTE QUERIA SER

Vejo a marca do tempo

Rugas numa camisa de linho

Busco um meio, um caminho

Ao poucos estou sem passatempo

Vir e ir já não pode mais

Era furação de hormônios

Hoje corro com quelônios

Sonhos? Acho que não terei jamais

No espelho cadê eu?

Sou a passa do panetone

Cadê meu telefone?

Perdi-me, cadê eu?

André Zanarella 23-03-2010