CONVENIENCIA

Bem amada és tu, amor

Inda que não te acaricie

O hipocampo ou o colibri

Ou te acalante o amargor

Abdico, no entanto, credes

Carecer imorredouro de ti

E soluçar e chorar... E rir!

A renúncia de minha sede

Das pegadas que deixamos

Na lama, na cama, onde for

Não, mil vezes, não, grito...

Resistirei ao que ditamos

Um conto apógrafo, maldito

Insurgirei, já o fiz dantes

Para amanhar nossa ode

Te remirei, somos amantes

E inda que feneça o fervor

O arco-íris, mesmo bonito

Partiremos à busca do pote!

In htt://poeresias.blogspot.com

V I S I T E