CONVENIENCIA
Bem amada és tu, amor
Inda que não te acaricie
O hipocampo ou o colibri
Ou te acalante o amargor
Abdico, no entanto, credes
Carecer imorredouro de ti
E soluçar e chorar... E rir!
A renúncia de minha sede
Das pegadas que deixamos
Na lama, na cama, onde for
Não, mil vezes, não, grito...
Resistirei ao que ditamos
Um conto apógrafo, maldito
Insurgirei, já o fiz dantes
Para amanhar nossa ode
Te remirei, somos amantes
E inda que feneça o fervor
O arco-íris, mesmo bonito
Partiremos à busca do pote!
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V I S I T E