AQUI JÁZ UM CANSADO
Estou cansado da vida vilã
destes dias de fuligem
dias de relógio movediços
corredeiras de compromissos
que eu não sei a onde vão
a onde vou
Cansado de tanto dever
cansado de tanto temer
cansado de não poder ver
o sol nascer e nem seu por
tantas ilusões abafadas
pelas contas atrasadas
e nas noites mal dormidas
não há estrelas, só neblinas
de imagem esquecida
em canal de televisão
cansado de ter buscar
o inatingível intangível
cansado de engolir
o almoço indigesto
envolvido em pequenas
doses de preocupação
Eu estou cansado
de estar cansado
e talvez deitando-me
sobre o esquecimento de meu eu
sem qualquer intento ou motivo
eu finalmente descanse
mas, talvez,
em paz.
“Aqui jaz um cansado”
Estou cansado da vida vilã
destes dias de fuligem
dias de relógio movediços
corredeiras de compromissos
que eu não sei a onde vão
a onde vou
Cansado de tanto dever
cansado de tanto temer
cansado de não poder ver
o sol nascer e nem seu por
tantas ilusões abafadas
pelas contas atrasadas
e nas noites mal dormidas
não há estrelas, só neblinas
de imagem esquecida
em canal de televisão
cansado de ter buscar
o inatingível intangível
cansado de engolir
o almoço indigesto
envolvido em pequenas
doses de preocupação
Eu estou cansado
de estar cansado
e talvez deitando-me
sobre o esquecimento de meu eu
sem qualquer intento ou motivo
eu finalmente descanse
mas, talvez,
em paz.
“Aqui jaz um cansado”