Acordar de um sonho...
Décadas se foram e ainda sonho contigo,
Voltando pra mim, com amor infinito,
Trazendo em teu peito e no íntimo da alma,
Meu nome e meu rosto, alí sempre guardados.
Tu chegas toda noite, como quem tem saudades,
Na penumbra do meu quarto, ao lado da cama,
Olha-me dormindo, e sem coragem, não me acordas,
Ficas admirando a singela languidez do meu corpo nú
E com grande esforço, procuras controlar o desejo
Sabes que não podes e nem deves minha carne tocar
Este vulcão adormecido, esperando o momento de explodir
Com as entranhas fervilhantes, pronto para entrar em erupção
És muito gentil e educado, porém, sábio e conservador,
Preferes seguir a vida morna, sem muitas emoções,
Com teu futuro garantido, e tudo que construístes,
À te arriscares viver, com tamanha paixão e intensidade.
Deixas que o vulcão adormeça, esperando pelas cinzas
Sabendo que não te queimam, apenas, aquece e alimenta,
O grande ego de um homem, que prefere a segurança,
E mantem distante, o perigo de uma erupção constante!
Neste sonho confuso, onde tudo se mistura,
Vejo amor em teus olhos, porém, cheios de medo,
Tento puxar-te para mim, mas foges assustado...
Abro os olhos ainda em chamas, és fumaça, não te vejo !
Décadas se foram e ainda sonho contigo,
Voltando pra mim, com amor infinito,
Trazendo em teu peito e no íntimo da alma,
Meu nome e meu rosto, alí sempre guardados.
Tu chegas toda noite, como quem tem saudades,
Na penumbra do meu quarto, ao lado da cama,
Olha-me dormindo, e sem coragem, não me acordas,
Ficas admirando a singela languidez do meu corpo nú
E com grande esforço, procuras controlar o desejo
Sabes que não podes e nem deves minha carne tocar
Este vulcão adormecido, esperando o momento de explodir
Com as entranhas fervilhantes, pronto para entrar em erupção
És muito gentil e educado, porém, sábio e conservador,
Preferes seguir a vida morna, sem muitas emoções,
Com teu futuro garantido, e tudo que construístes,
À te arriscares viver, com tamanha paixão e intensidade.
Deixas que o vulcão adormeça, esperando pelas cinzas
Sabendo que não te queimam, apenas, aquece e alimenta,
O grande ego de um homem, que prefere a segurança,
E mantem distante, o perigo de uma erupção constante!
Neste sonho confuso, onde tudo se mistura,
Vejo amor em teus olhos, porém, cheios de medo,
Tento puxar-te para mim, mas foges assustado...
Abro os olhos ainda em chamas, és fumaça, não te vejo !