Sonhos em pedaços.
Feito farelo jogado no chão.
Feito poeira que o vento leva.
Feito areia frente ao oceano, assim são os meus sonhos.
Sonhos despedaçados.
Ilusão perdida em meio aos inúmeros pedacinhos de meus mais belos sonhos.
Sonhos despedaçados.
Vida em pedaços.
Eu tento me levantar, mas eu sou apenas a sombra do que um dia eu fui.
Eu sou essa escuridão profunda.
Essa dor imunda.
Sou o cara das ilusõe mortas e dos sonhos assassinados por um mundo injusto.
Ah, eu sou um rio sem peixe, um espinho sem flor, um céu sem estrelas.
Porque meus sonhos não são nada mais que pedaços.
Eles são farelos jogados fora, são poeira levadas pelo vento e são areia frente ao oceano.
E hoje eu sou um sujeito sem sonhos.
Uma alma sem ânimo.
Uma vida sem cor.
Um corpo implorando por amor.
Eu sou a treva implorando por luz.
Eu sou o sangue que jorra das profundezas da alma.
Pois, que meus sonhos foram feitos em pedaços por um mundo injusto.
E eu nada mais sou que um corpo perdido procurando pela alma.
Alma que juntamente com os sonhos, também se fez em pedaços.
E eu?
Eu fico aqui tentando juntar os pedaços de minha alma e de meu coração.