O consolo que me resta
Descamba no arrimo da minha sobriedade
cada beijo, cada abraço,toda alegria,
agora incide em mim, apenas:
mínimas lembranças.
Lembanças do que é amor.
Vivido em gozo de felicidade
em cada dia, cada sorriso,
levado pelas ondas e júbilo
do meu modésto prazer.
Lebranças que me faz agora
Chorar e sorrir a agonia da solidão
Deixada como melhores momentos
Tudo que vivemos ao embarque desse amor.
Agora, velo-me a ígreme desesperaça de viver,
pois, já não vale mais a vida,
se não te tenho, se não te vejo.
se me despe desse sentir você.
Se não velejamos mais este barco
que conduzimos nesse mar que agora finda,
Naufrago. Naufragamos...
Morro no consolo do que me resta
desse amor que vivemos:
Apenas lembraças.
Lembranças do que valeu a pena.